A prisão de um padre com armas e munições na Paraíba tem gerado repercussão e preocupação, especialmente entre os fiéis da Paróquia de Chã Grande, no Agreste pernambucano, onde ele atua. O padre Diozene Francisco foi detido em uma blitz em Campina Grande, na última quinta-feira (11), após ser parado pela polícia local.
Segundo informações da polícia paraibana, durante a abordagem no bairro do Ligeiro, os policiais encontraram armas e munições no veículo em que o padre estava, pertencente à Diocese de Caruaru. Entre o material apreendido estavam um revólver, uma pistola, munições de calibre .40 e .38, além de cápsulas deflagradas. Uma das armas encontradas apresentava sinais de adulteração e não possuía registro.
A Diocese de Caruaru, responsável pela Paróquia de Chã Grande, emitiu uma nota oficial nas redes sociais, manifestando tristeza pelo ocorrido e afirmando que não há registros anteriores de comportamento inadequado ou ilegal por parte do padre. A instituição religiosa está acompanhando de perto o desenrolar do caso e confia na justiça para esclarecer os fatos. A Diocese também informou que o padre está recebendo todo o suporte necessário por meio de advogados próximos a ele.
O incidente levanta diversas perguntas e incertezas sobre as circunstâncias que levaram à prisão do religioso e sobre o motivo de portar armas e munições. A revista no veículo da Diocese ocorreu após uma abordagem de rotina em virtude de um problema com a placa do carro, o que levantou suspeitas por parte dos policiais.
Enquanto o padre permanece detido na Central de Polícia, aguardando esclarecimentos legais, a Diocese de Caruaru ressaltou que, após todos os procedimentos judiciais, tomará as medidas necessárias do ponto de vista canônico. O caso continua sob investigação pelas autoridades paraibanas, enquanto a comunidade religiosa aguarda por respostas e por um desfecho que possa trazer paz e esclarecimento.
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